Imagem: We Heart It |
Desde
pequeno eu tenho um apego enorme com o céu, e por incrível que pareça ele não é
uma pessoa, um objeto ou algo que eu poderia ter aqui comigo para guardar num
potinho. Sinto como se pudesse tê-lo para sempre assim como qualquer pessoa
pode ter. Sinto que ele não é apenas mais uma imensidão azul, mas por trás
dele, existe um amor e uma gratidão.
Geralmente
eu não gostava de ir à praia quando eu tinha nove anos, mas cresci tendo que ir
lá com minha família, eles gostavam bastante de sentir em seus corpos a
imensidão da água lhe tocando. Algo que pude perceber com alguns tempos foi que
minha família sempre amou a gratidão que agua vós transmitia a partir do
momento em que os mesmos sentiam, mas eu não gostava de estar ali e sentir
aquilo, por mais que fosse algo gostoso.
Eu já não
escondia alegria ao ir à praia, mas também não ia a transbordo de felicidade
por ir sentir o mar, ia mesmo porque de lá eu conseguiria ver e sentir com mais
convicção o céu e a sua gratidão. Ao contar uma dessas historias de
sentimentalismo para um amigo próximo logicamente ele me mandaria ir a um
psicólogo, ele não entenderia nem uma vírgula do quão humano é sentir a
presença do céu.
Particularmente
eu me agarraria com o céu e não por sua gratidão, mas pela solidão que vem me
corroendo esses dias. Não é nenhuma brincadeira dizer isso, mas “o céu é um dos
amores que nunca me abandonou” e é simplesmente verdade ele sempre esteve aqui
quando eu precisei dele, quando eu preciso sentir um amor infinito.
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