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Crônicas

Um infinito amor


Chorar chuvas em noites já não adianta mais, foi simplesmente isso que você me disse e eu no mesmo momento engoli todos os meus medos para poder enfrentar todo esse amor que me corroía e me fazia ser a pessoa frágil que hoje você vê. Foi muito bom você dizer isso pra mim, esse basta com certeza me acordou e me mostrou que você já não queria realmente mais nada comigo. Há muito tempo atrás tentei colocar em meu coração o que só consegui colocar hoje, neste exato momento, porque é realmente muito desvantajoso se apaixonar por pessoas de falso entendimento do que realmente se é o amor. Dizer não a essa interminável paixão platônica já era um desafio muito confuso e constrangedor diante de muitas histórias amorosas que ouvia minhas amigas me contar. Sabia-se eu que algo deveria ser tomado porque já não conseguia lhe tirar da cabeça e pensar mais em mim, eu não conseguia mais me amar, porque passava todo o tempo te amando, eu precisava de uma borracha e um lápis, a borracha para apagar o meu passado e o lápis para dá um ponto final nesta história e se preparar para escrever outra. Pensamentos soltos e leves sempre me fugiam nas noites de quarta-feira, porque eu sempre lembrava que foi na quarta que você pegou em minha mão, depois de ter me abraçado e olhando-me nos olhos me beijou, sem dó e sem saber se eu realmente queria apenas beijou e fez com que nascesse algo quase impossível de morrer, o amor platônico adolescente. Hoje mesmo, já consigo olhar para o céu e pensar mais em mim, no meu futuro e a onde eu quero chegar. Consigo ver também o quanto você foi uma perda de tempo, ou considerável apenas uma distração que por mais que fosse boa, machucou bastante o meu coração.

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